sexta-feira, 2 de março de 2012
Heart in a box
Bem, a verdade é que tenho a certeza que não vou ser feliz se não fizer isto. Algo em mim tem uma necessidade urgente de abrir pessoas, olhar para o seu interior, sentir o seu sangue nas mãos. Olhar para os seus corações em batimento e arranjá-los. Pois pois pois. Talvez depois disto comece a desconfiar ainda mais das talvez meras e desprezíveis tendências psicopatas que podem ou não estar presentes no meu ser. Mas é o que acontece. Acho que a adrenalina (hormona produzida nas glândulas supra-renais) de se ter uma vida nas mãos, literalmente, é das coisas mais incríveis que se pode sentir, e que a noção de se ter impedido a morte de alguém deve ser dos sentimentos mais compensadores e bonitos.
Gosto de hospitais, desde pequenina que os adoro. Talvez porque cheira tudo a desinfectante e isso deve agradar as minhas tendências obcessivo-compulsivas com germes. Começo a achar que tenho demasiadas "tendências". Tenho a certeza que o dia em que entrar num bloco operatório pela primeira vez vai ser o dia mais feliz da minha vida. Vai ser tudo seguro e perfeito.
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E mexes na carne
ResponderEliminarQue não é tua, é de outros.
A confiança é mútua
Talvez demais em ti!
Ainda tão frágil, dócil
E já a querer salvar gentes estranhas.
(li o texto e saiu-me isso, gostei imenso madalena, mostra mesmo o amor carnal que tens àquilo que queres)