quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Quando saí de casa o céu estava cinzento. Não era um cinzento morto nem um cinzento vivo que se manifesta quase como um clarão. Era um cinzento azulado-escuro, daqueles que inunda o céu antes do anoitecer. Mas eram 8 da manhã. As gotas ridiculamente espessas caiam de uma maneira inconstante e no ar pairava algo de diferente. Considerei isto a minha prenda de anos do universo, visto que se o ano não tivesse sido bissexto, era o que o dia de hoje seria. As ruas pareciam-me mais largas e as pessoas menos vazias. Estava tudo diferente de uma maneira exactamente igual.

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